14 jan/15

Os tipos de incontinência urinaria ( perda de urina)

Incontinência de esforço, incontinência de urgência e perda urinária são os três tipos de disfunção que podem aparecer ao longo da menopausa. A primeira é a mais comum. A mulher tosse, espirra ou dá uma risada maior e o xixi vaza. Na incontinência de urgência, a vontade bate tão forte que não dá tempo de chegar ao banheiro. Tanto o hábito da micção frequente, quanto adiar muito tempo a satisfação dessa necessidade, podem contribuir para a disfunção urinária.

A reduçao dos níveis de estrogênio na pós-menopausa acentua o problema em mulheres que não exercitam a musculatura pélvica. As fibras de colágeno (moléculas de protéinas) responsáveis pela elasticidade e firmeza dos tecidos da região diminuem em quantidade, tamanho e qualidade sem os hormônios. A falta de exercícios compromete ainda mais a elasticidade e firmeza desses tecidos musculares que sustentam os órgãos internos da pelves, e o resultado pode ser o prolapso da bexiga (fenômeno popularmente conhecido como bexiga baixa) e o enfraquecimento dos músculos esfincterianos.

Existe um teste de Avaliação Funcional do Aparelho Pélvico, o AFA, que define o nível de incontinência com uma pontuação. As terapias para corrigir a disfunção incluem desde o treinamento da bexiga, apoiado por exercícios, ao uso de estímulos elétricos ou de pesos internos na vagina para fortalecer o assoalho pélvico, dependendo do grau de incontinência.

Cinesioterapia é o termo técnico do conjunto de exercícios para fortalecimento do assoalho pélvico, recomendados a todas as mulheres em idade de menopausa. Eles envolvem movimentos simples, de contração e distenção da musculatura anal, que devem ser repetidos várias vezes, ao longo do dia. Outras duas atividades que fortalecem particularmente a musculatura pélvica são a yoga e o balé.

A prática de atividade física que combine exercícios aeróbicos e de musculação, feita com a pelves posicionada corretamente, é a única forma capaz de reverter esse processo de flacidez, que leva à perdas urinárias, a longo prazo.

A musculatura do assoalho pélvico tem a forma de um funil e é composto de músculos de nomes esdrúxulos como elevador do ânus e coccígeos. A vagina, a uretra e o reto atravessam essa trama fechada de músculos para atingir a superfície. As funções fisiológicas são reguladas por músculos esfincterianos também localizados no assoalho pélvico. Os feixes musculares saem do osso sacro e do cócxi e fecham a cavidade pélvica sustentando assim os órgãos internos.

Quando o osso da bacia e da coluna vertebral estão mal posicionados, essa musculatura cede, ou seja, torna-se flácida, o que altera a posição dos órgãos dentro da pelves. O resultado, com o tempo, é a incontinência. Por isso que os fisioterapeutas recomendam a correção da postura quando tratam de problemas na região. É fundamental manter estável a posição da pelves ao longo da vida e, principalmente, na menopausa.

MUSCULATURA PODEROSA

A musculatura do assoalho pélvico tem a forma de um funil e é composto de músculos com nomes esdrúxulos como elevador do ânus e coccígeos. A vagina, a uretra e o reto atravessam essa trama fechada de músculos para atingir a superfície. As funções fisiológicas são reguladas por músculos esfincterianos também localizados no assoalho. Os feixes musculares saem do osso sacro e do cóccix e fecham a cavidade pélvica sustentando assim os órgãos internos. Quando o osso da bacia e da coluna vertebral estão mal posicionados, essa musculatura cede, ou seja, torna-se flácida, o que altera a posição dos órgãos dentro da pelves. O resultado, com o tempo, é a incontinência. Por isso que os fisioterapeutas recomendam a correção da postura quando tratam de problemas na região. É fundamental manter estável a posição da pelves ao longo da vida e, principalmente, na menopausa.